Muitos jovens, nascidos já depois do desfazimento da União Soviética, em 1991, não viveram nem vivenciaram o prolongado período em que o Mundo Livre e as potências comunistas se enfrentaram num conflito que os registros históricos designam como Guerra Fria.
A ideia de que a Igreja jamais poderia, sem trair sua missão, aceitar um acordo com o regime comunista com o compromisso de silenciar parte de seu ensinamento em matéria social já foi formulada por Plinio Corrêa de Oliveira. Causava-lhe estranheza que propagandas católicas anticomunistas, provenientes da Europa e difundidas amplamente no Brasil por volta de 1930, condenassem severamente os crimes e atentados comunistas contra o Clero, contra igrejas e santuários, contra a catequese religiosa, mas silenciassem completamente a condenação do comunismo pelos seus erros em matéria social.
A pergunta que formulou em seu espírito era muito clara: se um regime comunista oferecer à Igreja total liberdade de culto em troca do silêncio acerca da propriedade privada, a Igreja poderia aceita?
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